domingo, 25 de abril de 2010

Levando outros além do horizonte

Quando nos fazemos cercar por pessoas devemos contribuir para possam de ir além do que são capazes.
A nossa vida tem de ser um incentivador, um divisor de águas na vida de qualquer um se aproxime de nós a menos de 5 metros.

Pense alem do senso comum... Reflita e deixe seu comentario. Estou a sua espera! Grande abraço.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Decisões são como foguetes e pedras lançadas n'água

"A sorte se lança no colo, mas do SENHOR procede toda decisão" Provérbios 16.33
10,9,8... 3,2,1,0!
O foguete sobe sem poder voltar atrás. A decisão foi tomada. Só há um caminho a seguir - comprometer-se com o objetivo a ser atingido.

Sorte é o resultado da insistência de nossa própria vontade. Por isso que Provérbios afirma que a sorte se lança no colo. Não queremos perder o controle de nossa sorte. Como se pudéssemos controlar a nossa própria sorte.
Mas, decisão não é sorte, é atitude. Assim, toda atitude procede d'Aquele a quem cabe tanto o querer como o realizar.

Nunca é fácil tomar uma decisão mas sempre é a melhor opção.

Tomar decisão é como lançar um foguete. O tempo passa (10,9,8...3,2,1,0) e você tem que decidir no momento certo. Nem antes, nem depois. E, depois de lançado, só chega a seu destino depois de lançar seus estágios. Fica mais leve e não tem retorno. Cada nova decisão um novo estágio e o objetivo mais perto.

Também é como a pedra lançada em uma lâmina d'água.
Depois de lançada não tem retorno. E em ondas concêntricas o relfexo de nossa decisão abre cada vez mais sua influência e envolve mais pessoas. Nunca sabemos onde vai parar, mas os reflexos continuam por muito tempo.

"A pior decisão é a indecisão." (Benjamin Franklin) Pense alem do senso comum... Reflita e deixe seu comentario. Estou a sua espera! Grande abraço.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

As forças que "forjam" um herói


Permita-me rever um pouco da história.
Sei que muitos não são simpáticos com a disciplina História do Brasil, mas talvez seja apenas porque não souberam contá-la a você. Quem sabe posso ajudá-lo?

Quem é este?

Claro, todo mundo sabe! Pelo menos os que tiveram na escola Educação Moral e Cívica, Estudos Sociais ou História do Brasil. Este é Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes! Patrono Cívico do Brasil, herói nacional!

Conhecedor da arte de arrancar dentes de quem chorava as madrugadas por conta de suas cáries. Também foi tropeiro conduzindo mercadorias para o interior das Minas Gerais quando aprendeu a negociar e, por isso, tornou-se mascate e descobriu o caminho das minas onde aprendeu a ser minerador. Muito cedo, aos onze anos ficou órfão e foi criado por seu tio, cirurgião. Foi inspirado à carreira de farmacêutico e aprendeu a profisssão de dentista. Daí, sua alcunha de tira-dentes. Um tanto depreciativa num tempo que tudo era a sangue-frio.

Sem sucesso em sua vida de comerciante e fadado à pobreza por falta de clientela para seu boticão (quem gosta de ir a um dentista que oferece a única opção de arrancar-lhe os dentes e sem anestesia?) alista-se na tropa da Capitania das Minas Gerais e, por seus conhecimentos, logo é alçado a comandante de destacamento. E aqui, começamos a aprender como esquentar a forja para o preparo de um herói. Tomando como comparação a moldagem do ferro na forja do ferreiro, podemos dizer que há duas fornalhas que esquentam a forja de um herói

A. O fogo que esquenta por dentro
1. Simpatia pessoal por com uma boa causa! - Sua patente o coloca em contato com grupos questionadores da exploração mineral do Brasil. Neste tempo 8 a cada 10 brasileiros nas univeridades de Portugal eram das Minas Gerais. Logo, bem perto de nosso José estavam aqueles que tinham o conhecimento das grandes transformaçãoes mundiais. Entre elas a independência dos estados da América do Norte.
2. Convencimento de que está sendo injustiçado. - O máximo que Joaquim José conseguiu, em sua carreira militar, foi o posto de alferes - o mais baixo na escala de patentes de oficiais. Não conseguiu novas promoções e perdeu o comando de seu destacamento. Sabe-se lá o por que! Talvez Max Gehringer possa responder!
3. Ter ótimas ideias e tornar-se um incompreendido! - Pediu baixa da tropa e foi morar no Rio de Janeiro onde idealizou o bondinho do pão-de-açucar e a canalização dos rios Andaraí e Maracanã para a melhoria de abastecimento de água na cidade. Não foi compreendido e suas ideias foram desprezadas.
4. Sonhar com a sua liberdade pessoal! - Nosso Joaquim José começou a sonhar com a possibilidade de uma província livre. Sim, ele não pensou no Brasil, no país totalmente livre. Seu desejo foi que Minas Gerais fosse livre. Era seu espaço, sua vontade, sua liberdade!
B. O fogo que esquenta por fora
1. Situações adversas que impulsionem sua boa causa - Fatores regionais e econômicos contribuiram para a causa de liberdade. O ciclo da cana de açúcar estava no fim e as finanças da província das Minas Gerais estavam em declínio, com isso veio o aumento de impostos. A elite foi deixada de lado em detrimento dos amigos do governador e, por fim, uma cobrança de impostos forçada com a desapropriação de terras e confisco de bens. Tudo contribuia para a simpatia às causas da independência.
2. Gente influente ao seu lado - Nosso Joaquim José encontrou apoio de gente importante e de influência. Eram 3 padres, 1 Tenente-coronel comandante dos Dragões, 2 Coronéis, 2 Poetas e 1 ex-ouvidor da província.
3. Um plano bem articulado pelos parceiros de movimento - Em data marcada, todos sairiam às ruas saudando a República e conclamando o apoio do povo. Um governo republicano se estabeleceria, daria-se início a ações de produção e geração de renda, criaria-se uma universidade em Vila Rica, transformariam São João Del Rei em capital, um Presidente da República seria nomeado por três anos e depois disso uma eleição, e não haveria exército mas toda a população andaria armada e pronta para a guerra quando precisasse. Plano perfeito, se não fosse o imprevisto!
4. Ideais traídos em detrimento das dívidas pessoais de seus parceiros - Joaquim Silvério dos Reis, coronel, Basílio de Brito Malheiro do Lago, tenente-coronel, e Inácio Correia de Pamplona, luso-açoriano, em troca do perdão de suas dívidas com a Real Fazenda delataram os planos dos inconfidentes.
5. Condenação à morte por ser o mais pobre e o menor de todos - De todos os líderes inconfidentes que foram presos - diga-se de passagem, todos foram presos - apenas o tira-dentes foi condenado à forca. Os demais foram acusados de lesa-majestade e degradados.
6. Um espetáculo no dia de sua morte - A leitura da sentença de Tiradentes levou 18 horas, discursos de aclamação à Rainha foram feitos, houve desfile militar e a fanfarra tocou sem parar. Nosso Joaquim foi enforcado, esquartejado e com seu sangue foi lavrada a certidão de que a sentença foi cumprida. Um espetáculo que despertou a ira da população!
7. O interesse político por sua história - Somente na República que Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi lembrado e proclamado Patrono Cívico e Herói Brasileiro.
8. A mitificação de uma personagem - Quando se fala do Tiradentes qual a imagem que lhe vem a mente? Sim, aquela figura com a corda no pescoço que, não por acaso, parece-se grostecamente com Jesus Cristo (barbudo e cabeludo) - imagem difundida pelo catolicismo. Proposital. Uma imagem forte na consolidação dos interesses replublicanos. Como militar o máximo permitido era um discreto bigode e na prisão a barba e o cabelo eram raspados constantemente para a inibição dos piolhos.
Assim se foja um herói. Com muito mais interesse e ingerência dos de fora que o desejo ou sonhos de sua própria alma.

Pense alem do senso comum...

Reflita e deixe seu comentario.
Estou a sua espera!
Grande abraço.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A FUGA DAS GALINHAS E O CONTRABANDISTA DE DEUS

Quem já viu o filme “A fuga das galinhas” e já leu o livro “O contrabandista de Deus” pode estar se perguntando o que tem um a ver com o outro!
Vou explicar e é fácil de entender.
Vi um e estou reli o outro. E encontrei um ponto em comum. No filme, trava-se um diálogo entre aquele galo que, como um herói, tenta convencer as galinhas a assumirem uma atitude positiva ao sonho de liberdade:

“Então, botar ovos o tempo todo, ser enfiada no espeto, recheada e assada é bom o suficiente para você, é?”. “É um jeito de se levar a vida!”. “Sabe qual é o problema? A cerca não está só em volta do galinheiro, ela está aqui.” (Apontando para a cabeça).

No livro, o Irmão André é ouve uma irmã franciscana sobre como se captura um macaco:

“Bem, você sabe, os nativos sabem que um macaco jamais larga algo que deseja, mesmo que isso signifique perder a liberdade. Então, o que eles fazem? Pegam um coco e fazem um buraco de tamanho suficiente apenas para a pata do macaco entrar. Depois eles jogam lá dentro uma pedrinha, e ficam atrás de uns arbustos esperando com uma rede. Mais cedo ou mais tarde, um mico curioso aparece. Ele pega o coco, o chocalha. Olha pelo buraco. E, então, por fim, enfia a pata no buraco, apalpa lá dentro, e encontra a pedra. Mas quando ele tenta tirá-la, descobre que não consegue passar a pata pelo buraco, sem deixar cair a pedra. E, então, André, aquele macaco nunca largará o que pensa ser uma coisa preciosa. E a coisa mais fácil do mundo é apanhar alguém que age dessa forma... Você está segurando alguma coisa André? Algo está impedindo você de recuperar a liberdade?”

Já percebeu que o ponto comum é a liberdade?
Mas tem algo mais – os nossos desejos e expectativas!
Para as galinhas do desenho animado a restrição à liberdade estava na expectativa que elas tinham da própria vida. Serem criadas, engordadas, recheadas e assadas. Para muita gente a vida é assim, norteada por um fatalismo que não se pode escapar. As expectativas do que podem fazer e até onde podem chegar se limitam ao que já conhecem da história dos que vivem ao seu redor. Se todos vão na mesma direção por que tenho de rumar para outro lado?
E, assim, estabelece-se uma cerca na mente, que a gente mesmo diz – eu não posso ultrapassar.

Para o então, tímido e aventureiro André sua liberdade estava cerceada também por suas expectativas e desejos. Não porque eram pequenos demais, mas porque eram excessivamente desalinhadas daquilo que Deus programara para ele. E disso ele não abria mão!
Sejam grandes ou pequenos, os nossos desejos e as nossas expectativas a respeito de nosso futuro, se não forem de acordo com a vontade de Deus, sempre serão falsos e cerceadores de nossa verdadeira liberdade. Servir a Deus com alegria para só glorificar o Seu nome!


Pense alem do senso comum...
Reflita e deixe seu comentario.
Estou a sua espera! Grande abraço.

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails